P A G E S

31.5.13

Papá, estás preparado?

 Olá PAPÁ (ou futuro papá), vou falar contigo e dar algumas dicas para facilitar a tua vida em casa nos futuros meses que se avizinham :)


1 -  Pilhas



Montes de brinquedos, bonecos, mobiles, têm pilhas! Sê um pai dedicado e mantem sempre um bom stock de pilhas, antes que o teu filhote entre em paranoia por não ter os seus brinquedos disponíveis.


2 - Sabonete Líquido


Sim, porque para além de estarmos sempre a lavar as mãos em casa, vamos exigir que todas as visitas lavem as mãos também. Vão notar que o sabonete vai evaporar num instante. Por isso, toca a estar prevenidos!


3 - Sentimento de culpa


Nenhum pai é perfeito o tempo todo, o que significa que vão existir momentos em que vão fazer o bebé chorar ou vão esquecer que ele ficou sozinho a brincar no parque! Oh, a culpa! Vai acontecer, mas também vai passar. Geralmente quando eles esboçam o primeiro e delicioso sorriso


4 - Ouve as tuas músicas preferidas...



... antes do bebé nascer e vezes sem conta! É que brevemente vais estar a cantar "o balão do João, sobe sobe sem parar..." em todos os cantos do teu trabalho. E não, não penses que isso não se vai passar contigo


5 - Novo nível de intimidade


gritinhos, abraços, choros e lágrimas... do teu filho! Alarga a tua dose de paciência e começa a treinar para as noites dificeis que se avizinham.


6 - Cada um com os seus truques


Tu e a tua cara metade terão de desenvolver jogos e músicas para provocar sorrisos. Não fiques frustrado. Ter jogos particulares com cada um de vocês faz com que o teu bebé se sinta especial, e também se sente inteligente pois reconhece o que acontece quando cada pai faz o seu jogo.


7 - A Chicco não vai chorar



Os montes de brinquedos que achamos que eles precisam...mas na realidade o nosso nariz e as chaves de casa são os seus brinquedos preferidos. É isso mesmo, não comprem todos os brinquedos nem deixem que os outros o façam. Todos nós precisamos de moderação e os nossos filhotes não são excepção.


8 - Laços da tua cara metade com o bebé


Não fiques triste se ela te der conselhos ou te pedir para pegar no bebé quando este estiver a chorar. Ela não te está a dizer que és um mau pai, está-te a dar uma chance de aprenderes com ela as formas de acalmares o teu filho.


9 - Pai, esta é a tua nova amiga... máquina de lavar!


Sim... porque entre mamadas, fraldas e outros milhares de coisas, a tua companheira vai pedir-te para colocares a máquina a lavar com a roupa minúscula do teu filho a toda a hora. Boa notícia: a roupa é super leve e as meias mínimas podem ir nos teus bolsos!


10 - Nada de competições dentro de casa


O que os novos pais nunca experienciaram? Privação do sono. O meu conselho é que não achem sempre que descansam menos do que a vossa companheira... mesmo tendo sempre a certeza que dormem muito menos...


11 - Sexo? Não conheço!


Pois, porque os vossos filhos apareceram por obra e graça....! Sim, vão estar super cansados para pensar nisso e vão sentir falta daqueles momentos íntimos a 2. Boa notícia: Pode parecer que o mundo vai acabar, mas não, esses tempos vão voltar. Até ao seu regresso... o "Amo-te" uma vez por dia é essencial.


12 - Os avós


Se estão sempre a aparecer de surpresa e acompanhados de conselhos que eles consideram super importantes,  não é saudável. Não se esqueçam de manter o vossos espaço e peçam ajuda quando precisarem mesmo, sem que invadam a vossa nova vida em família.


13 - Ser pai vai ser rapidamente normal


Entretanto já estão a mudar uma fralda, mais rapidamente que uma mudança de pneus na F1, dar banho como prós ou mesmo adormece-los rapidamente.


14 - O meu filho é realmente muito esperto


OK! Eu sei que o vosso filho é mesmo especial e está muito à frente de todos os miúdos da idade dele. Mas não estejam sempre a contar isso a toda a gente. Uma coisa é contar certas curiosidades, outra é gabarem-se constantemente das acrobacias do petiz.


15 - Sejam sensíveis com a vossa cara metade


Em vez de um "Dá cá o puto" ou um "Aiiiii eu faço isso", experimentem um "Descobri uma forma fantástica de acalmar o nosso tesouro. Posso-te mostrar?"

E pronto, aguardo também os vossos conselhos, super papás babados!


Até já,




24.5.13

Casa sem acidentes!



Sim, não é fácil combinar uma casa de adultos com a chegada de um bebé. Sabemos que, mais cedo ou mais tarde eles vão começar a ficar curiosos, começam a gatinhar e irão, certamente pegar nas mais variadas coisas que encontrarem pelo caminho.



vamos dividir a casa por divisões:


Quarto


Nos primeiros meses, quando o bebé fica no quarto dos pais, é importante colocar pouca bonecada dentro do berço. O bebé é muito pequeno e qualquer coisa pode causar sufoco. Outra dica, coloquem sempre os bracinhos para fora, quando o bebé estiver a dormir para que, caso caia alguma coisa ou ele se depare com algum obstáculo, se consiga desembaraçar sozinho.

Não deixem o bebé sozinho no trocador por razão alguma. É preferível levá-lo convosco, mesmo com pouca roupinha vestida.


Sala




Protejam as quinas dos móveis, é natural que existam tombos e possíveis cabeçadas. Tentar ter apenas tapetes antiderrapantes (ou colocar um debaixo de cada tapete), para evitar escorregadelas. Cuidado com as peças pequenas como areia dos vasos, pedrinhas, folhas de plantas. Utilizem sempre protectores de tomadas. São realmente essenciais. Objectos pesados também devem retirados do alcance dos pequenos.


Casa de Banho


Colocar os remédios e os produtos de beleza e maquilhagem guardados à chave ou a uma altura considerável. Fechar sempre a tampa da sanita. Os champos e cremes têm cores garridas que dão vontade de comer. Igualmente deixem-nos longe do alcance das crianças


Cozinha





Todos os fósforos e isqueiros devem estar longe dos seus olhos. Nunca deixem que os vossos filhos se aproximem do fogão e do forno, principalmente quando estiverem ligados. Os sacos de plásticos devem estar guardados numa parte alta dos armários, pois são objecto de asfixia. Os detergentes devem estar em armários fechados.


Por toda a casa


Não ter objectos pequenos, como moedas à mão da criança. Tentar ter uma circulação fácil pela casa, sem excessos. Protejam sempre as escadas e as varandas



Até já,







23.5.13

PD by Patricia Dolores

Esta semana estava a espreitar as novidades de roupa para bebés e fiquei surpreendida com a PD by Patrícia Dolores.




Ora bem, mas quem é e o que faz a Patrícia de tão bonito?


Roupinha de bebé e criança amorosa que só visto! Fazem mesmo lembrar a que usávamos quando éramos bebés (eu também tinha a sorte de ter uma avó que era uma fada da costura e me fazia todos os vestidos e mais alguns)



Pois que a Patrícia há 20 anos atrás teve aulas de costura nas férias de verão. Como devem calcular, umas férias assim não eram propriamente o sonho de uma adolescente de 13 anos.


Mas como todas as decisões numa altura da nossa vida podem ser uma mais valia, 20 anos depois, sem nunca ter voltado a tocar numa agulha, perguntou-se "e se eu fizesse... um dinossauro?" . E não é que fez? 


Muitas experiências depois, percebeu que precisava de algo mais. Mais aulas de costura e muita dedicação fizeram o resto!



Estou fascinada com as mãos desta bela Mulher.





Digam lá que não é um amor?

Dica... brevemente haverá um passatempo :)

Até já e encomendem muitos fofos das PD!!

17.5.13

Video do Ano!

Só visto :) 


Adorooooooooooooooooooo




Cartão do Cidadão do M.

Decidi ir fazer o Cartão do Cidadão do M., porque sempre que precisamos de alguma coisa do Manel, tenho de andar sempre com montes de papelada atrás e já estou cansada.


E, confesso, também tenho algum receio de perder algum papel importante


Como o M. ainda é muito novinho, decidi fazer um agendamento (poderão agendar o dia, a hora e o local de atendimento através do telefone 707 20 11 22 ou (+351) 21 154 44 75, para contactos do estrangeiro (dias úteis, das 09:00h às 17:00h) ou do e-mail agendamento.cc@dgrn.mj.pt). É muito mais cómodo, porque temos uma hora marcada e escusamos de ficar imenso tempo em filas, para além de que... um bebé no meio de tanta gente e em espaços fechados, acaba por ser um pouco aborrecido para ambos bebé e pais.


E assim foi. chegámos e fomos imediatamente atendidos.


Outro problema dos bebés... têm de manter os olhos abertos para a fotografia (ou levar uma). ´É bastante mais complicado para os recém nascidos que passam o tempinho todo a dormir!


Com o M. foi OLHÃO ABERTO! Um simpático este miúdo.


Resultados? Ainda não temos o cartão, mas aqui vai uma previsão.



Até já

16.5.13

Cólicas - Esta aventura que parece nunca mais terminar

Como já falei aquia cólica acontece por imaturidade do sistema digestivo dos nossos pequeninos. Esta imaturidade faz com que as paredes intestinais se contraiam e relaxem sem controlo e isso pode resultar em gases e levar à cólica.






O Manel teve, como a maior parte dos bebés a sua bela dose de cólicas.

Para além do Colimil (10 minuts antes da refeição 2x/dia) e Infacol (antes de todas as restantes refeições e, apesar de ser um produto inglês vende-se na farmácia Lusitana, na Av. de Roma), fiz-lhe imensas massagens para o aliviar e ajudar os malditos punzinhos:


  • a mamã tem de estar muito calma. Se estiver nervosa, à dor da cólica que o vosso bebé tem, juntar-se-á choro de nervos também.
  • massagem na barriguinha com óleo de amêndoas doces ou óleo bebé, no sentido dos ponteiros do relógio, nas mudas da fralda ou depois do banho, quando o bebé está mais relaxado
  • colocar de barriga virada para baixo nos meus braços 
  • podem tentar mudar o leite
  • Outra coisa que reparei foi que, depois do leitinho, sentado-o no meu colo ele conseguia libertar melhor os gases e até começou a fazer melhor cocó
  • muito colinho, amor e carinho :)


Obviamente que, muitas vezes, a cânula do bebégel salvava o dia na libertação dos punzinhos acumulados, provocando um grande alívio no bebé.


Não se esqueçam que a situação também melhora ao longo do tempo, quando o bebé começa a mexer mais as perninhas e o seu sistema digestivo se começa a compor.


Aqui por casa já não há cólicas. Contudo, confesso, ainda dou um colimil todas as noites ao M., antes de cada refeição e ele solta muitosssss punzinhos.



A boa notícia é: as cólicas têm fim :)



Até já,



14.5.13

Padrões de sono dos nossos bebés

É um verdadeiro encanto ver os nossos bebés a dormir. 


Conseguir que um bebé durma durante toda a noite é um acontecimento importante a que aspiram todos os pais. Em breve, os banhos quentinhos à noite, os pijamas suaves e as leituras de uma história favorita para dormir, passarão a fazer parte da rotina de toda a família e também de uma acarinhada tradição familiar. O M. já dorme cerca de 7/8 horas por noite, só lhe falta crescer mais um bocadinho para lhe lermos a história.

Mas todos nós, pais, temos muitas perguntas acerca do sono do bebé. A primeira e a mais importante é: quantas horas deve um bebé dormir? Seguem-se alguns exemplos gerais.




IDADE
Quantidade aproximada de horas de sono necessárias:

  • Recém-nascido: 16 a 20 horas diárias
  • 3 semanas: 16 a 18 horas diárias
  • 6 semanas: 15 a 16 horas diárias
  • 4 meses: 9 a 12 horas mais duas sestas (de 2 a 3 horas cada uma)
  • *6 meses: 11 horas mais duas sestas (de 2 a 3 horas cada uma)
  • 9 meses: 11 a 12 horas mais duas sestas (de 1 a 2 horas cada uma)
  • 1 ano: 10 a 11 horas mais 2 sestas (de 1 a 2 horas cada uma)
  • 18 meses: 13 horas mais uma ou duas sestas (de 1 a 2 horas cada uma)
  • 2 anos: 11 a 12 horas mais uma sesta (de 2 horas)
  • 3 anos: 10 a 11 horas mais uma sesta (2 horas)
* Para esta idade, o número de horas de sono necessárias varia de bebé para bebé.
Recém-nascido

Dorme cerca de 16 a 18 horas diárias. Um recém-nascido normalmente dorme 2 a 4 horas seguidas, durante todo o dia, e acorda com fome.
Podem começar por ensinar ao seu bebé a diferença entre a noite e o dia, adoptando comportamentos diferentes a horas distintas. Por exemplo, nós, cá em casa, sempre habituámos o M. a ficar na sala, durante o dia, onde há mais barulho e claridade, falamos mais com ele sempre que está acordado. Contudo, as noitre são passadas SEMPRE no seu bercinho, os tons de voz são mais baixos, os comportamentos mais calmos. Esta estratégia funcionou com ele.

3 semanas

Embora o bebé ainda acorde para comer durante a noite, provavelmente dormirá períodos ininterruptos mais longos, talvez três ou quatro horas, para os bebés que necessitavam de comida de 2/2horas. Também começará a permanecer desperto por períodos mais longos.
Lembrem-se de que se estiverem a amamentar, as suas hormonas reorganizaram os seus padrões de sono para que coincidam com os do seu bebé (o nosso corpo é espetacular), sendo assim estas hormonas podem ajudar a mamã a evitar os transtornos do sono. Os bebés que se alimentam com leite de adaptado (que já era o caso do M.) podem dormir períodos mais longos, porque tende a permanecer por mais tempo no estômago. Mas, regra geral, os padrões de sono destes bebés assemelham-se aos dos que são amamentados.

2 meses
O bebé começa a adormecer sozinho. Embora o padrão de sono do bebé esteja a começar a regular-se, deve seguir as suas indicações. Ainda é muito cedo para estabelecer um horário, pelo que tentarem impor-lhe um não seria aconselhável.
Os bebés desta idade dormem um pouco menos a cada dia que passa, em comparação com um recém-nascidos. Em média, dormem entre 15 e 16 horas aproximadamente. O bebé dormirá a maior parte destas horas durante a noite e permanecerá acordado mais horas de dia, se bem que comece a dormir umas três sestas diárias. Como sempre, isto varia de bebé para bebé.

4 meses
Em média, um bebé de 4 meses dorme entre 9 e 11 horas por noite e duas sestas diárias de duas ou três horas cada uma. Este é um período de transição gradual que se alargará até duas sestas diárias. Nos dias em que o bebé dormir apenas duas sestas, talvez tenha mais ou menos horas de sono durante a noite.
Esta é a altura de estabelecer regras para adormecê-lo, que serão válidas tanto para a noite como para as sestas. A rotina é muito importante para o seu bebé de 4 meses. Portanto, tente certificar-se de que a hora de ir dormir e as sestas ocorram no mesmo horário e da mesma forma todos os dias. Não precisa de ser intransigente, apenas o mais coerente possível.

6 meses
Os padrões de sono são diferentes para todos e o mesmo sucede com os bebés de 6 meses. Circunstâncias especiais, como uma doença ou pelo facto de dormir numa cama estranha em casa da avó, podem afectar o padrão de sono do bebé. Caso contrário, poderia dizer-se que o bebé está a acostumar-se aos seus próprios padrões.
Em média, um bebé de seis meses dorme cerca de 11 horas por noite e habituou-se a fazer duas sestas de uma a duas horas, normalmente de manhã e durante as primeiras horas da tarde. Quase todos os bebés saudáveis de 6 meses conseguem dormir toda a noite, sem necessidade de alimentar-se a meio da noite ou que os familiares falem com eles logo pela manhã.
Contudo, o bebé começa a ficar mais obstinado. Esta é a última oportunidade que tem para decidir onde quer que o bebé durma sem que este tenha voto na matéria. O facto de delinear rotinas rígidas para a hora de ir dormir ajudá-lo-ão a adormecer sozinho e a continuar a dormir. Não se esqueçam de ter o seu peluche preferido por perto, de forma a ter mais confiança.

9 meses

Os problemas relacionados com o sono são muito comuns aos 8 ou 9 meses de vida. Quando anteriormente o bebé dormia toda a noite, agora pode acordar a meio da noite e os restantes membros da família. Isto pode significar uma grande tensão para os pais e fazê-los sentir que as suas vidas pioraram com a chegada do bebé.
Os bebés de 9 meses dormem cerca de 11 a 12 horas por noite. Tal como dantes, o seu bebé acordará várias vezes durante a noite. No entanto, a diferença reside no facto de o bebé agora lembrar-se de si e de sentir a sua falta quando acorda. Se o bebé estiver habituado a ser embalado e mimado para adormecer, esperará que aconteça o mesmo a meio da noite. Cabe a vocês decidir se está preparado para participar nesta rotina ou se prefere que o seu filho aprenda a voltar a adormecer sozinho.
Normalmente, o seu bebé dorme duas sestas nesta idade. Tanto a sesta da manhã como a da tarde duram geralmente de uma a duas horas. Na vossa qualidade de mãe ou de pai, sabe melhor do que ninguém a quantidade de horas de sono que o seu bebé necessita. No entanto, independentemente da sua média de horas de sono, dormirá menos à noite se as sestas forem muito grandes.

1 ano

No primeiro ano, começam os problemas à hora de ir dormir. Os vossos bebé estão tão entusiasmados com as suas novas capacidades que se torna cada vez mais difícil fazer com que se acalmem para ir dormir. Farão o impossível para que os peguem ao colo, e tendo em conta que é tão adorável, é difícil resistir. Contudo, manter uma rotina à hora de ir dormir ajudá-los-á nos meses que se seguirão.
O bebé de 1 ano de idade dorme entre 10 e 11 horas por noite e um par de sestas de uma a duas horas por dia. Como sempre, depende do bebé as horas de sono de que vai necessitar.

18 meses

A vida é tão divertida e intensa para o bebé de um ano e meio que dormir é a última coisa que quer fazer. Necessita da sua ajuda para acalmar à noite e, assim, conseguir descansar conforme merece.
Os bebés de 18 meses precisam normalmente de 13 horas de sono diárias. Isto, por vezes, significa menos horas de sono do que os pais acham que necessitam e do que gostariam que dormissem.
Como as necessidades de dormir diferem de criança para criança, terão de averiguar o que é correcto para os vossos bebé. Aqui ficam algumas sugestões que podem ser extremamente úteis:

2 anos

Os vossos bebés de dois anos estão a tentar alterar um pouco as regras. Por este motivo, torna-se comum a oposição na hora de ir dormir. O bebé não quer despedir-se de si nem pôr fim a um dia apaixonante. Então, o que fazer? Estabeleça hábitos e rotinas para a hora de ir dormir. É a melhor forma de incutir hábitos de sono apropriados.
A quantidade de horas de sono não é igual para todas as crianças. No entanto, em geral, aos dois anos precisam de dormir 13 horas diárias. É costume dormirem 11 e 12 horas por noite e talvez uma sesta de uma ou duas horas pela tarde.
É muito difícil conseguir que as crianças vão dormir. Ser sempre firme quanto as regras e às rotinas quanto à hora de ir dormir é a melhor forma de ensinar bons hábitos de sono ao seu filho e facilitar-lhe a vida a si. Aqui pode encontrar algumas sugestões:
Comecem a diminuir a actividade após o jantar. Ao diminuir o ritmo de actividade de ambos, facilitará a transição para a hora de ir dormir. Ler, cantar ou brincar com um jogo calmamente são actividades melhores do que andar a correr.
Tentem que a rotina antes de ir dormir seja curta e agradável. Dar-lhe banho, lavar os dentes e ir à casa de banho, não deveria demorar mais de meia-hora aproximadamente. Se demorar mais tempo, o seu filho começará a ficar animado e você a sentir-se frustrado.
É provável que os vossos filhos se recusem ao menos algumas vezes a ir dormir. Seja firme e coerente quanto às regras da hora de ir dormir.

3 anos

As crianças de 3 anos dormem em média cerca de 12 horas por dia aproximadamente. Isto normalmente significa 10 ou 11 horas por noite e uma sesta de uma ou duas horas. Os horários das sestas são mais variáveis nas crianças de três anos do que nas de dois anos.

Os vossos filhos de 3 anos tem uma vida muito agitada, a qual se vê estimulada pela sua maior capacidade linguística e uma imaginação activa. À noite, isso pode criar as condições para a ocorrência de sonhos intensos e de pesadelos. Não podem nem devem querer impedir estes sonhos, pois ajudam-no a enfrentar os obstáculos próprios da sua vida diária. No entanto, podem ajudá-los a acalmar-se todas as noites através de uma rotina simples e calma na hora de ir dormir.

Até já,

13.5.13

Dica #4 da mamã - Infecções urinárias na gravidez


Infelizmente, a infeção urinária é comum durante a gravidez e o sistema urinário alterado pode estar altamente relacionado com esta condição (lembro-me do meu Obstetra Dr. Fernando Cirurgião, estar sempre muito em cima deste assunto).


Os principais sintomas são os mesmo de quando não estamos grávidas: dor, ardor ou sensação de precisarmos de fazer xixi constantemente ou de esvaziamento incompleto da bexiga, sangue na urina, dor abdominal. Pode estar ou não acompanhada de febre.





Caso tenha algum destes sintomas avisem logo o vosso médico obstetra! Uma infeção urinária pode estar associada a partos prematuros ou infeções no recém nascido, se não for tratada devidamente, sim?


Certamente que os vossos médicos obstetras vão passar-vos estas análises, mas passo a informação de que é importante a realização do exame urinário de rotina durante o pré-natal, uma vez que mesmo que não tenha qualquer sintoma, podem existir bactérias na urina. 


Nestes casos, as grávidas também devem ser tratadas com antibióticos.O tratamento é feito com antibiótico. Em casos mais graves, em que a infeção já atinja os rins, pode ser necessário internamento para receber medicação intravenosa.


Para prevenir a infeção urinária ou evitar uma recaída é importante beber MUITA água e esvaziar a bexiga frequentemente.


Até já


10.5.13

Recém-Nascido » Transporte em automóveis


As crianças são seres humanos delicados, que confiam em nós para que cuidemos delas com toda a segurança. E nós adultos, será que correspondemos a essa confiança? Até que ponto é que as protegemos devidamente quando as transportamos de carro? 


Os acidentes rodoviários são a principal causa de morte e incapacidade temporária ou definitiva em crianças e jovens, em Portugal. A criança deve ser sempre transportada no automóvel com um sistema de retenção (cadeiras) adequado ao peso e à idade da criança.A primeira viagem do recém-nascido em automóvel deve ser segura, motivo pelo qual é fundamental sair da maternidade já numa cadeira apropriada. 




TRANSPORTE DO RECÉM-NASCIDO 


Existem 2 grupos de cadeiras que podem ser usados desde o nascimento. 


1- No primeiro grupo incluem-se:
  • a - Cadeiras 0 - Até aos 10 kg (0 aos 9 meses) 
  • b - Cadeiras 0+ - Até aos 13 kg (0 -18 meses). 
  • c - Alcofas – até 10 kg 
2- No Segundo grupo incluem-se:
  • a - Cadeiras Grupo 0/ I e 0+/I – Dos 0 meses aos 4 anos (somente as que possam ser colocadas voltadas para a retaguarda) 


Cadeira Grupo 0 e 0+


Entre a cadeira 0 e 0+ aconselhamos vivamente a compra do grupo 0+ pois irá transportar o seu filho em melhores condições até mais idade. 


É a cadeira indicada para o transporte do bebé desde o nascimento até cerca dos 15-18 meses. Esta cadeira só pode ser colocada voltada para a retaguarda (Sentido inverso ao da marcha do veículo). Deverá ser colocada no banco traseiro ou eventualmente no banco da frente (nunca colocar neste banco se o seu automóvel tiver airbag activo). Quando andar no banco da frente devem chegá-lo o mais atrás possível, ficando assim a cadeira mais afastada 
do tablier do automóvel. Se a cadeira vai colocada no banco de trás, então devemos puxar o banco do passageiro o mais à frente possível.


No dia a dia da cidade a cadeira deverá andar no lugar atrás do banco do passageiro para permitir colocar e retirar a cadeira do lado do passeio.  A criança deve andar nesta cadeira até o mais tarde possível. O momento de mudar de cadeira  surge quando o topo da cabeça do bebé ultrapassa o topo do encosto da cadeira.



Cadeiras Grupo 0/ I e 0+/I


A maior parte das crianças fica grande de mais para a cadeira 0-13 kg antes de atingir os 13 kg, pelo que será necessário mudar para a cadeira 0 -18 kg voltada para trás.Até aos 18 meses, estas cadeiras devem ser instaladas voltadas para trás (como as cadeirinhas do grupo 0+) no banco da frente ou de trás e, posteriormente, colocadas de frente como os outros assentos, mas neste caso somente no banco de trás. 

Deve evitar utilizar estas cadeiras viradas para a frente. Nas cadeiras 0-18 kg, a criança já viaja completamente sentada, pelo que estas apesar de referidas como possíveis de transportar a criança desde o nascimento, não são adequadas para bebés com menos de 6 a 9 meses.


 A criança deve viajar voltada para trás até quando?


O bebé tem o pescoço muito frágil e a cabeça grande e pesada. Por isso, se a criança estiver voltada para a frente antes dos 18 meses, o seu pescoço pode ser puxado com demasiada força mesmo num acidente a baixa velocidade ou até numa travagem brusca, podendo resultar lesões graves da espinal-medula (paralisia ou mesmo a morte). Devemos manter esta posição até o mais tarde possível, idealmente no banco de trás e até aos 3 anos. 



TRANSPORTE DE RECÉM-NASCIDOS PREMATUROS 


A maioria dos sistemas de retenção homologados e existentes no mercado é desenhada a pensar nos recém-nascidos de termo e não está adaptada para o transporte de recém-nascidos prematuros (com menos de 37 semanas de gestação) ou mesmo abaixo de 2,5 kg. 


Para o recém-nascido ir bem “contido”, a distância entre o ponto de inserção dos cintos que passam nos ombros e o assento da cadeira não deve exceder 25 cm. A distância entre a inserção do cinto que passa entre as pernas e as costas da cadeira não deve ser superior a 13.7cm. Se não dispuser de uma cadeira com estas características, então proceda como iremos referir abaixo. 


Os bebés prematuros tem menor tónus e controlo cefálico que os bebés nascidos a termo. Durante uma colisão frontal ou pela retaguarda, travagens, e mesmo com o atrito normal da condução, a sua cabeça é mais facilmente projectada para a frente e lateralmente e daí resultar maior risco de lesão da coluna cervical. Por outro lado, quando sentados normalmente numa cadeirinha a 45º adquirirem uma posição mais flectida o que pode causar compromisso respiratório ou agravamento de refluxo gastro-esofágico. 


As unidades de cuidados intensivos deverão estar equipadas com cadeiras de forma a garantir aos pais o ensino correcto da sua utilização. 


Até já,


9.5.13

As crianças são adoráveis!!!!!

Este é o Kai, um menino de 4 anos que é um amor! 




Já foi duas vezes ao Ellen Show e consegue sempre que a plateia se derreta!






Nível de 'É que não se aguenta de tão fofo': 10


E nós, mega babadas, também fazemos tantos vídeos dos nossos filhos!


Querem partilhar algum?


Um beijinho 

Nós os 3!!!

Hoje apetece-me colocar uma foto de família!




Até já,

8.5.13

Felicidade dos bebés

No seguimento da conferência sobre 'Os bebés e a felicidade', que correm entre ontem e hoje na Fundação Calouste Gulbenkian, lembrei-me de fazer um post sobre a felicidade dos bebés, questão que muito atormenta os pais que desejam ver um filho feliz.




NOTA: Retirei este artigo da algarveprimeiro.com

'Por norma os pais preocupam-se muito com esta questão e, para que tenham a certeza de que o seu bebé é feliz, tentam oferecer-lhe tudo e mais alguma coisa, entre brinquedos, actividades, sons, e outros meios sem que obtenham uma resposta capaz de esclarecer até que ponto esses recursos estão a funcionar. 

O que vamos apresentar pode e deve suportar não só os primeiros dias, meses e anos de vida como o processo de desenvolvimento que se quer saudável e equilibrado. 

Desde já, adiantamos que, muitos pais andam “enganados” relativamente à felicidade dos filhos e, sobretudo perante aquilo que lhes faz bem. Os especialistas em desenvolvimento infantil que estudam esta questão afirmam que a felicidade não é algo que se possa oferecer a uma criança como um presente bem embrulhado. 

Efectivamente, diz Edward Hallowell, psiquiatra e autor de The Childhood Roots of Adult Happiness, as crianças excessivamente mimadas – quer sejam inundadas com brinquedos ou protegidas de qualquer desconforto emocional – serão mais provavelmente adolescentes entediados, cínicos e sem alegria. 

De acordo com o mesmo investigador, "Os melhores factores de previsão da felicidade são interiores, não exteriores". 

Hallowell reforça ainda que, a importância de ajudar as crianças a desenvolverem um conjunto de ferramentas interiores com que possam contar ao longo de toda a vida, é a base essencial para a felicidade que vão encontrar durante o seu percurso e, esse alicerce resulta da relação entre pais e filhos, não de factores exteriores por si só. 

A boa notícia é que não tem de ser especialista em psicologia infantil para transmitir a força interior e a sabedoria necessárias para lidar com os altos e baixos da vida. Com paciência e flexibilidade, qualquer pai ou mãe pode criar as bases da felicidade que vão apoiar os seus filhos no futuro. 

Aprenda a interpretar os sinais: 

À medida em que vai amadurecendo de recém-nascido até se tornar um bebé mais interactivo, por volta dos 6 meses, a criança vai também passando a dominar as formas de lhe mostrar quando alguma coisa a satisfaz ou a incomoda. 

A cara ilumina-se com um sorriso de derreter qualquer um quando a mãe entra na sala ou desata a chorar quando alguém lhe tira o brinquedo favorito. E é provável que já tenha reparado que passa do choro ao riso antes que lhe consiga pôr uma chupeta na boca. 

Esta mudança súbita é o resultado da sua imaturidade e vai decorrer até que o seu cérebro tenha capacidade para lidar com as diferentes emoções. 

Tendo por base os apontamentos de Lise Eliot, neurocientista pediátrica e autora de What's Going On in There? How the Brain and Mind Develop in the First Five Years of Life, os bebés são tão inconstantes nas suas emoções porque o seu córtex cerebral, que controla as respostas automáticas, ainda mal começou a funcionar. 

À medida em que o córtex cerebral se vai desenvolvendo ao longo dos anos, a criança começará a controlar melhor o seu comportamento e o humor. Não é por acaso que, reforçamos a importância da paciência e da flexibilidade que são essenciais para uma educação e formação ajustadas. 

Um outro ponto a ter em consideração não requer muita sabedoria científica, mas sim a sensibilidade maternal ou paternal. Se uma criança passa grande parte do seu tempo a chorar, é porque os mais pequenos contactam primeiro com a ansiedade e a frustração do que com a felicidade, no entanto, podemos sempre tentar fazer algo, pois o choro não é um sinal positivo na maioria dos casos, muito menos quando se prolonga ao longo do dia e com intensidade. 

No fundo, o choro e as manifestações de desconforto surgem para que os pais façam algo, pelo que se pode entender como uma chamada de atenção. Nestes casos, o choro deve ser despistado para que se apure a causa. 

É neste tema que a confusão se instala, pois como saber detectar as expressões do bebé e o que se deve fazer? 

Na opinião dos especialistas, "Uma mãe sensibilizada consegue perceber a diferença entre os vários tipos de choro e de expressões faciais". 
Para facilitar a tarefa, suportamo-nos da posição dos mesmos entendidos que afirmam que, as sobrancelhas, a boca e as vocalizações são os sistemas de sinalização do bebé. 

Por exemplo, quando um bebé chora por se sentir incomodado fisicamente, os cantos da boca ficam virados para baixo e as sobrancelhas arqueiam ao centro. 

Quando está zangado, o bebé fica com a cara vermelha, vira as sobrancelhas para baixo, cerra os maxilares e emite como que um rugido. 

A maioria dos pais reconhece que um bebé medroso e que fique facilmente incomodado não é uma companhia agradável, mas Holinger afirma que muitos pais não reconhecem que a fúria é simplesmente uma perturbação em excesso, ou seja algo no meio que está a prejudicar o bebé e não um sentimento natural. 

Como situações que provocam mau-estar ao bebé destaca-se a luz intensa, o frio ou o calor ou um ruído muito elevado. Nestes casos sente-se facilmente a perturbação do mais pequeno que pode pronunciar-se de diversas formas como que em jeito de alerta para que seja retirado da situação. 

Se esse ruído ou luz continuarem a aumentar, este sentimento transformar-se-à em fúria. 

Depois existem os sinais mais comuns de incómodo que, são aqueles a que os pais tentam responder quase que instintivamente: a fralda suja, a fome ou a falta de afecto que fazem com que o bebé esteja infeliz e profundamente inquieto. 

No mesmo enquadramento, um bebé que sorri com facilidade, que manifesta bem-estar aos estímulos que lhe são apresentados, está confortável e feliz, o que não quer dizer que, de um momento para o outro a situação não conheça alterações, mas efectivamente um bebé é feliz quando a maioria do seu tempo é passada em relaxamento, a responder aos estímulos do meio, ás atenções dos pais e desperto para aprender mais acerca do mundo que o rodeia. 

Com o passar dos meses aumentam as descobertas e também a capacidade dos pais compreenderem melhor aquilo que faz bem ao seu bebé, pois cada vez mais a expressividade será um reflexo do que se passa no seu interior. 

É de salientar que, já se verificou que, a maioria das sensações positivas do bebé provém de dentro de si e não ao contrário e, este processo vai manter-se ao longo do seu desenvolvimento, pois dá muito mais felicidade ao ser humano o afecto, a atenção, a compreensão, o elogio e o incentivo do que a maioria dos presentes que lhe oferecemos, o que não quer dizer que não sejam importantes os brinquedos, as recompensas materiais, mas antes de tudo, é essencial que os pais tenham consciência de que, o acto de educar com compreensão, amor, flexibilidade e muita paciência, é o requisito mais elementar para a felicidade e aquele que vai acompanhar o sujeito ao longo do seu percurso. 

Não será por acaso que, a maioria dos bebés que não desfruta de dezenas ou centenas de brinquedos, mas que tem pais presentes e que brincam com ele e o preparam para a vida, é muito mais estável, feliz e reconhecido que aquele que, desde cedo tem de substituir os pais pelos brinquedos. 

Nunca é demais recordar que, gritar para o bebé é o mesmo que autorizar que ele o faça e que, à medida em que um grita mais, o outro manterá um registo alto. 

Ao mesmo tempo, esse tipo de ruído incomoda não só os pais como também o bebé, sendo que, manter um tom de voz baixo facilita muito a relação e a convivência dentro de casa, é tudo uma questão de princípio que pode ajudar a melhorar a felicidade de toda a família! 

Nota: Para mais informações acerca deste tema tão complexo, não deixe de consultar o profissional de saúde que faz o acompanhamento do bebé.'


Até já,

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